A leucoplasia, doença diagnosticada dia 12/11, no presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, é o desenvolvimento de manchas ou placas brancas principalmente nas pregas vocais ou também em outras regiões da laringe. Essas lesões são consideradas pré-malignas, mas a evolução para um câncer ocorre em menos de 20% dos casos.
O resultado da nasofibroscopia, um dos exames feitos pelo Presidente eleito, mostrou, segundo informações divulgadas na mídia, "alterações inflamatórias decorrentes do esforço vocal e pequena área de leucoplasia na laringe".
Esse tipo de lesão ocorre pelo depósito de queratina sobre a mucosa da laringe, decorrente de agressões provocadas pelo tabaco, consumo de álcool, refluxo e abuso vocal.
O principal sintoma da leucoplasia é a rouquidão, que tem caráter progressivo, podendo ter como sintomas ardência, fadiga ao falar e sensação de corpo estranho na garganta.
A leucoplasia na laringe afeta, normalmente, homens com mais de 40 anos de idade que fumam ou consomem, com frequência, bebidas alcoólicas. O tratamento tradicional é o cirúrgico, principalmente quando não controlada com medidas clínicas.
Em 2011, Lula teve um câncer na laringe, que o fez passar por mais de 30 sessões de radioterapia e foi associado a quimioterapia para preservar as cordas vocais. O tratamento o curou da doença.